terça-feira, 5 de maio de 2009

8 - O que acontece na Conversão do Modelo Lógico para o Modelo Físico?

A especificação de campos, ou seja, o modelo lógico está mais perto
do usuário e o modelo físico vai ficar bem mais próximo da máquina.
Os campos são a base do banco de dados. Eles representam
características dos assuntos que são importantes para a organização.
Eles armazenam os dados que são recuperados e depois apresentados
como informações – informações que são vitais para as operações
diárias, para o sucesso e para o futuro crescimento da organização.
Eles são os bem mais ignorados, subutilizados e freqüentemente
negligenciados da organização! Freqüentemente, pouco ou nenhum
tempo é gasto para se garantir a integridade estrutural e lógica /dos
campos do banco de dados.


A especificação de campos é muito importante por inúmeras razões,
dentre elas podemos citar:

• A integridade em nível de campo é estabelecida e imposta como
resultado da definição de Especificação de Campo

• A definição de especificação de campo para cada campo melhora a
integridade dos dados.

• A definição de Especificações de Campo o impulsiona a adquirir um
entendimento completo da natureza e propósito dos dados do banco
de dados.


Elementos de Campo Ideal
° Ele representa uma característica do assunto da tabela;
° Ele contém apenas um valor;
° Ele não pode ser dividido em componentes menores;
° Ele não contém um valor calculado ou concatenado;
° Ele é único dentro da estrutura inteira do banco de dados;
° Ele mantém todas as suas características, caso apareça em mais de
uma tabela.

As especificações de campo compreendem vários elementos que são
usados para definir cada atributo de um campo. Esses elementos são
divididos em três categorias: Elementos Gerais, Elementos Físicos e
Elementos Lógicos. Há uma quarta categoria separada: Informações
de Especificação. Agrupar os elementos dessa maneira torna-os mais
fáceis de encontrar. Isso também permite que você focalize um aspecto
específico do campo para o qual você está definindo a Especificação
de Campo.

Os itens encontrados dentro de cada categoria são:

Elementos Gerais: Nome de campo, tabela de origem, rótulo,
compartilhado por, alias (um ou mais), descrição.
Elementos Físicos: Tipo de Dados, suporte de caracteres,
comprimento, casas decimais, máscara de entrada, formato de exibição.
Elementos Lógicos: Tipo de Chave, exclusividade, valor obrigatório,
suporte a nulo, regra de edição, comparações permitidas, operações
permitidas, valores introduzidos por valor padrão, intervalo de valores.
Informações de Especificação: Tipo de especificação, baseadas
em especificação existente, especificação de origem.

7 - Modelo Físico

Esta última etapa é realizada a adequação do modelo lógico ao formato
de representação de dados do SGBD escolhido para a implementação.
O Modelo Físico inicia-se a partir do esquema lógico e resulta no
esquema físico. Um esquema físico é uma descrição da implementação
do banco de dados; ele descreve as estruturas de armazenamento e
métodos de acesso usado para efetivamente realizar o acesso aos dados.

O projeto físico é direcionado para um SGBD específico. Decisões tomadas
durante o projeto físico, para melhorar o desempenho, podem afetar
a estrutura do esquema lógico. O esquema físico do banco de dados
é influenciado pelas fases por que passou a construção do banco de dados.
De acordo com Cougo6 o modelo físico de dados é aquele em que a
representação dos objetos é feita sob o foco do nível físico de implementação
das ocorrência, ou instâncias das entidades e seus relacionamentos.

Considerando o ciclo de vida de desenvolvimento de um sistema esta
etapa está associada a etapa de implementação (codificação ou
desenvolvimento).
Para a realização desta etapa, deve-se conhecer a linguagem para
descrição e controle do Sistema Gerenciador de banco de dados para
realizar a descrição do modelo lógico.
O resultado é a especificação do esquema da aplicação, juntamente com
a implementação de restrições de integridade e visões.



Nesta etapa também é necessário conhecimento sobre a Linguagem de
Manipulação de Dados (DML), pois é por meio dela que será possível o
acesso e manipulação dos dados organizados pelo modelo de dados
apropriado e sobre gerenciamento de transações. Uma transação é uma
coleção de operações que realizam uma única ação lógica na aplicação do banco
de dados.
A gerência de transações assegura que o banco de dados permaneça
em um estado consistente (correto) a despeito de falhas no sistema (ex.:
quedas de energia, e crashes do sistema operacional) e falhas de transações.
A gerência de controle de concorrência controla as interações através de
transações concorrentes, para assegurar a consistência do banco de dados.

6 - Dicionário de Dados (DD)

Na transição do modelo lógico para o modelo físico deve ser gerado
o dicionário de dados. O dicionário de dados é um importante
documento do projeto de banco de dados que registra todos os conceitos
pertinentes ao modelo de dados, ou seja, é uma fonte única de
documentação e informação sobre os objetos (metadados) e seus
relacionamentos; são conceituados:

1. entidade;
2. atributos;
3. domínios de valores, com os respectivos detalhes;
4. premissas e justificativas adotadas durante a modelagem, principalmente
para situações em que o modelo não esteja normalizado;
5. exemplos para reforçar entidades/conceitos relevantes no modelo.
Abaixo é apresentado um modelo para documentação do dicionário de dados (DD).


Agora um dicionário de dados (DD) na ferramenta case Erwin, onde o documento será implementado.